Algumas pessoas derramam lágrimas, eu espalho letras numa página branca. E às vezes é como um choro. Absurdamente nem existem motivos, nem sequer a página branca literalmente. É em vão. Significo cada palavra, como se fosse cada um dos silêncios.
E depois de uns dois parágrafos, esses soluços mais espaçados, dão conta de certo alívio que é transmitir o peso do sentir para o sentido de cada frase; uma oração. Sinto-me absolvida pelas intenções nunca claras, nunca óbvias, nem para mim. Ladainha finda, faço côro a essa prece:
“- Deus pai, me cura da ilusão.”
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