segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

bordados

Estava querendo postar algo aqui, pra não desanimar, calhou de acontecer algo que me fez pensar na ténue linha que é relacionar-se, familia ou amigos, ou amados; sempre nos é tão difícil dosar a força com que puxamos essa linha, ou equilibrar-se nela sem pender ou quebrá-la. Penso que com estranhos é mais fácil, porque somos polidos e mantemos uma distância segura e respeitosa, mas a intimidade nos deixa perto o suficiente das pessoas que mais gostamos ou que mais con-vivemos e não permite a distância necessária, às vezes, pra medir a força de nossas palavras e atitudes nos sentimentos daqueles a quem os remetemos. Mas é assim, temos que contar com a compreensão e uma certa alteridade, onde nos colocamos no lugar do outro e vice versa, é imprescindível nos colocar-mos sob diferentes pontos de vista. Para nos relacionarmos,  definitavamente,  não podemos negar esse giro de um mundo a outro. É preciso experimentar ao menos em consciência o que o outro está enxergando para que possamos entender o porquê do afeto que parte de nós, ou que nos chega. Não fui clara, mas valeu divagar, devagar, vagar em pensamentos...