Manoel de Barros
quarta-feira, 30 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
tecido
O exercício da escrita faz nos
percebermos plurais, múltiplos, passíveis de erros e de mudanças, acalenta
ternamente nosso desejo de perfeição em meio aos ensaios, aos rascunhos, às
tentativas. Estende nosso olhar compassivo para além de nós, para o outro, para
o mundo. Humaniza-nos mais, permitindo apreciar o que retratamos, o que
relatamos, o que sentimos; com a distância necessária para a compreensão, para
o entendimento dos processos que desencadeiam os atos, os fatos, os afetos.
Escrever está intimamente relacionado a maneira como percebemos a vida,
enquanto também altera esta leitura e amplia ou modifica o nosso entendimento a
respeito das coisas vividas. É conhecimento. É autoconhecimento. É a
magia da palavra.
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