Escrevi uma carta que eu nunca enviei, havia muita verdade, muita franqueza, muita esperança, havia afeto; muito. Eu preciso escrever outras cartas, para não serem lidas; poucas, três...duas. E experimentar de novo essa liberdade secreta e suave de não esperar. É uma beleza comovente impressa em azul.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
palavrear
A palavra emudece também, se reclusa, se recusa a vir à tona. Fica sem saber dizer, sem querer. Sente-se pequena diante das coisas, e prefere deixá-las sem nome, até encontrar um modo, um mundo compreensível de acontecimentos, que encoraje novamente as sílabas a juntarem-se e significarem de novo.
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